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Eliseu Maciel

Diploma emitido por Manoel Luis Osório, então Diretor da FAEM, em 10 de dezembro de 1922, ao formando Anaurelino Setembrino da Rosa

Quadro de formandos de 1914.

 

 Faculdade de Agronomia "Eliseu Maciel" (foto de

 Faculdade de Agronomia "Eliseu Maciel"

Esta foto mostra um casarão que existiu por lá e foi descrito por Zênia De León no segundo volume da série “Pelotas, Casarões Contam Sua História”, de 1994, nas páginas 154 a 156:

-- Constitui-se de grande valor histório a construção do casarão da Estância da Palma, que data do recuado ano de 1819. É um prédio de dois andares, em estilo colonial, sem haver sofrido reformas, restaurações ou descaracterizações no decorrer dos anos. Encontrado, portanto, em toda pujança na sobriedade do estilo. É considerado um dos mais belo exemplares de propriedade da zona rural, apesar do abandono.
Como a grande maioria das edificações de grande porte, a parte térrea era destinada aos trabalhadores, no caso, senzalas. Logicamente, haviam salas também no térreo que serviam à recepção e escada, com entrada independente. Vetustas palmeiras imperiais adornam a lateral do casarão que é um primor com beira de telhado e escadaria também por fora. ...
Habitou a fazenda, em seus últimos dias de vida como empresa pecuária, José Maria Moreira, e seu filho médico, Dr. Moreira, tão conhecido pela fama de humanitário que adquiriu naquelas paragens. Contam antigos que dava consultas gratuitamente e que ainda abrigava doentes na parte térrea da casa, já sem o primitivo uso ao tempo de escravidão.
O prédio foi classificado como sendo autêntico estilo minhoto (Minho Português) e tem na esquina ainda um frade de pedra. Este artefato de granito possuía a função de “pega rédeas”, para o visitante cavaleiro atirar o laço antes de apear do cavalo. Entratanto, havia ainda uma outra atribuição como instrumento de tortura, sendo pelourinho, onde o escravo faltoso amarrado, sofria o castigo do açoite. A casa é testemunho dos tempos, com idade de 175 anos. -- em 1994, agora com 189 anos --
O interessante é um “tanque de tomar banho”, que surpreende pelo insólido nas moradas rurais. Na realidade trata-se de uma piscina circular, cavada sobre uma nascente, que naturalmente a alimenta e que está instalada numa grande peça de reduzido pé direito. A construção se deve aos primeiros donos. No alto, um exígua janela apenas permite a entrada de ar e alguma luz, deixando preservada a privacidade das sinhás e sinhás-moças dos curiosos, possivelmente escravos. ...
-- Zênia de Leon em 1994.
Mas este casarão não existe mais, foi derrubado e o terreno aterrado. Que pena, hein! Segundo Gilmar Maciel, ex-patrão do CTG Tropeiros do Sul, há um túnel por lá e que chegaram a percorrer uns cinco metros adentro, mas não deu mais para ir adiante. O que se sabe é que o túnel servia como abrigo e rota de fuga em tempos de guerra ou para atacar o inimigo de surpresa, dado o dono da Palma ter sido militar (Alberto Rosa). - Contribuição: Prof. Joaquim Dias e Gilmar Maciel.

Foto de Rosa Costa

Campus Capão do Leão

 FAEM frente norte

Foto de Neimar Volz Terres.

FAEM frente leste

Esta é uma das várias obras de Arrigo. Esta é de 1955 (imagem cedida por Eliane da Luz Silveira).