Esta era a Baronesa de Arroio Grande: Flora Felisbina Antunes Maciel - Nascida em Rio Grande em 17.02.1843 e falecida em 05.02.1924 (Texto e foto cedidos por Leda Reis Terres)
Barão de Arroio Grande que era primo da baronesa. Francisco Antunes Gomes da Costa, nascido em 08/06/1838 e falecido em 13/07/1912 (Texto e imagem cedidos por Leda Reis Terres)
O texto abaixo deve-se a uma pesquisa de Paulo Neves Bonow
Francisco Gomes da Costa - Charqueada Boa Vista - foi tenente-coronel da Guarda Nacional na província do RS. Obs: O genealogista e historiador Francisco Doria, baseado no Anuário genealógico Brasileiro, I, 1939, pág 81 - Titulares do Império, 3ª parte e VII, 1945, pág 181, bem como o Dicionário das Famílias Brasileiras, apresentam o nome do titular como FRANCISCO, enquanto que existe o primeiro registro como Antônio. Francisco Antunes Gomes da Costa foi agraciado, pelo Imperador, com o título de Barão de Arroio Grande em 05/07/1884, por ter libertado 46 escravos. Título de origem toponímica, tomado ao lugar do mesmo nome. A família Gomes da Costa, estabelecida em Pelotas, Rio Grande do Sul, teve origem por dupla linha masculina, através de Maria Francisca Antunes Maciel, nascida em 19/11/1814 em Piratini, RS e falecida a 21/08/1858 em, Pelotas, RS, neta de Bernardo Antunes Maciel, patriarca desta família Antunes Maciel, no Rio Grande do Sul. Maria Francisca foi casada, em primeiras núpcias, a 13/04/1833, em Pelotas, com o major Mateus Gomes Viana, o «Mateusinho das Leis», nascido a 14/09/1809, em Pelotas, RS e lá também falecido em maio/1839, primeiro promotor público de Pelotas, filho de Baltazar Gomes Viana e de Joana Margarida da Silveira. Daí a origem do primeiro sobrenome - Gomes, que foi perpetuado em sua descendência. Maria Francisca casou, em segundas núpcias, em 184?, em Pelotas, com o comendador Domingos Antônio Félix da Costa, nascido a 18/02/1811 e falecido a 13/05/1881, em Pelotas, RS - daí a origem do segundo sobrenome - Costa, que foi perpetuado em sua descendência. Do seu primeiro matrimônio, Maria Francisca deixou somente um filho, nascido um ano antes do falecimento do pai. Este filho, que seria Francisco Antunes Gomes, foi perfilhado pelo padrasto e passou a chamar-se Francisco Antunes Gomes da Costa. Nasceu em Pelotas em 08/06/1838 e lá também faleceu, a 13/07/1912. Poeta, jornalista, deputado e 5º Vice-Presidente da Província do Rio Grande do Sul [1879]. Na Guerra do Paraguai, serviu nas reservas da Guarda Nacional. Deixou descendência, pela qual correm os sobrenomes Antunes Gomes da Costa e Gomes da Costa, do seu casamento, em 08/04/1865, com sua prima, Flora Felisbina Antunes Maciel [1843-1924], baronesa de Arroio Grande, irmã do Barão de Três Serros, da importante família Antunes Maciel, do Rio Grande do Sul. Foram pais, entre outros, de Maria Francisca Antunes da Costa, que, por seu primeiro casamento, tornou-se, em 1889, a baronesa de Sobral. BRASÃO DE ARMAS: Escudo esquartelado; no primeiro, as armas dos Gomes, - em campo azul um pelicano de ouro, ferindo o bico no peito e dando a seus filhos o sangue que dele corre; no segundo e terceiro as armas dos Costas, - em campo de góles seis costas de prata, postas em três faxas -; e no quarto quartel, em campo azul, o monograma das inicias A.G. de ouro. DIVISA: Deus, Patria, Liberdade. CRIAÇÂO DO TÍTULO: Barão por decreto de 3 de Julho de 1884.